Reza a história , bem velhinha, que havia uma Dianinha, que por ser engraçadinha, teimou que haveria de casar.
Certo dia, quando varria a cozinha, encontrou uma moeda de dois euros e correu para ir dizer à vizinha Soninha que já não tinha que esperar para casar.
Vaidosa como era, escolheu o seu melhor vestido e foi pôr-se à janela para ver se arranjava marido.
Pensou como deveria começar e decidiu representar:
- Quem quer casar com a Dianinha, que é formosa e bonitinha?
Vários foram os pretendentes que passaram pela sua janela, mas nenhum a agradou e como já era tarde, a Dianinha pensou que seria melhor ir tratar do jantar, mas foi então que ouviu tocar cavaquinho.
-Tlim, tlim, tlim! E a mim, não vais perguntar se quero casar?
Com um sorriso de felicidade por encontrar alguem tão simpático e com uma música tão bela, a Dianinha correu para o pátio.
- Como te chamas?
- Sou o Zé Pedrão. Queres casar comigo ou não?
A Dianinha convidou-o a entrar, pois tinham muito que conversar e uma data de casamento para marcar. Enviaram os convites, com uma foto toda janota de dois motoqueiros, compraram a roupa e prepararam a boda a rigor com o senhor Prior.
Sábado dia 01 Agosto era o grande dia! A noiva foi a última a entrar na igreja e estava linda, de causar inveja. O Zé Pedrão estava orgulhoso mas também muito nervoso. Trocaram juras de amor eterno e, no fim tiveram uma noite de nupcias com a "Maleta" e não foi nada sereno.
Foi então que o Zé Pedrão se lembrou da viagem ao Japão, correu com a Dianinha para o aeroporto e partiram no avião.
VITÓRIA, VITÓRIA ACABOU A HISTÓRIA!
